Este curso foi elaborado em três dimensões: estudo dos Orixás com enfoque cultural, social e pedagógico.
Não será abordada a religiosidade propriamente, mas os valores e os aspectos que constituem a materialização dos Orixás presente em nossa sociedade. Essa visão ampliada, permitirá reconhecimento dos saberes africanos e afro-brasileiros como também demonstrará a importância da (re) educação das relações étnico-raciais no Brasil.
Por meio da prática artística vivenciaremos os aspectos teóricos e a criação autoral da ciência dos Orixás.
Demonstrar a importância dos saberes e fazeres africanos e afro brasileiros com enfoque na materialização cultural e histórica dos Orixás.
Fornecer ferramenta conceitual e prática para o avanço da descolonização do nosso imaginário social acerca da negação da cultura dos Orixás na sociedade brasileira e na educação.
Ampliar o conhecimento sobre a necessária (re)construção das relações raciais em nosso cotidiano em busca de valorização, reconhecimento e reparação aos negros da diáspora no Brasil.
Abrir espaço para diálogos reflexivos e fundamentados, favorecendo assim a criação e produção de múltiplos conhecimentos.
Criar com consciência e com as mãos pinturas que materializam o necessário reconhecimento cultural dos Orixás.
Visibilizar a necessária implementação da Lei n. 10.639/2003, que trata do ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas, enquanto ato de reparação.
Contribuir para o avanço da superação quanto ao desconhecimento, a intolerância e os discursos que repelem, desconsideram e estigmatizam a existência da cultura e história dos Orixás.
Apresentação dos conteúdos através de imagens, textos e diálogos construtivos, alinhando teoria e prática. Para o fechamento de cada proposta, haverá
uma produção artística e uma apresentação (em vídeo ou áudio de 0,30 segundos ou a elaboração de um texto de cada autora(o)) para organizarmos ao final uma instalação para exposição (física) na faculdade ou virtual (em vídeo).Serão 10 encontros com a carga horária de 3h cada, o último encontro é reservado para o fechamento do curso.
Papel para aquarela
Pincéis
Tintas (aquarela, guache)
Elementos da natureza e de cada região como: terras, folhas e pigmentos
Obs.: o material deve ser providenciado pelos alunos.
Indicação de bibliografia
Formulário prévio para as participantes – alinhamento das expectativas e fórum de trocas entre as/os participantes
Formato: Online, via plataforma Zoom
São 11 encontros:
15, 22 e 29 de março de 2023
05, 12, 19 e 26 de abril de 2023
03, 10, 17 e 24 de maio de 2023
Horário: das 18 às 21 horas
Breve historiografia dos Orixá no Brasil e em África;
Princípios dos Orixás;
ERER – Demonstrar a importância da temática étnico-racial, do reconhecimento;
Valorização e reparação da diversidade cultural afro-brasileira;
Produção artística em aquarela contemporânea.
Daniele Caetano
Mãe da Flora, mestranda em educação UFMG, nas áreas da Educação das Relações Étnico-Raciais, Infâncias e Pedagogia Waldorf. Pedagoga com especialização em História e Cultura Indígena e Afro-brasileira, cursou o seminário para professora Waldorf, gestão de negócios pelo IBMEC, pesquisadora negra membro da ABPN e organizadora do MPPW. Atua há 10 anos na educação e é integrante do núcleo de Relações Étnico-Raciais de seu município. Fundadora da Consultoria Escola Livre da ERER, especializada em desenvolver políticas afirmativas nas instituições com enfoque na diversidade e equidade racial.
Luciana Sapia
Mulher, branca, mãe, Omo Yemoja, educadora na educação infantil Waldorf há 18 anos, mãe criadeira do quintal CASERÊ, coordenadora do grupo de estudos brasilidades, pela Faculdade Rudolf Steiner e pesquisadora das comunidades tradicionais brasileiras. Formação em ciências sociais e pedagogia Waldorf.
3 parcelas de R$ 286,00 via PagCom. ou R$ 858,00 a vista via boleto bancário