Em um mundo onde a rapidez e a tecnologia estão cada vez mais presentes em nossas vidas, os momentos de lentidão se tornam escassos, a escrita é uma ação que demanda tempo, atenção e prática. O escritor Umberto Eco defendia que a escrita e a literatura são fundamentais para a criação e manutenção de comunidades, reforçando a importância que a escrita tem em nossas vidas. Sabemos que nossas sociedades estão em constante transformação e consequentemente nossas relações com outro, conosco e com o mundo se alteram com mais intensidade. Apesar das mudanças sociais e das diferenças entre as concepções de mundo, os seres humanos sempre produziram artes, pois a partir delas nos abrimos para percepções e nos conectamos com os fenômenos ao nosso redor. A escrita é uma dessas artes que nos move, nos ensina sobre o mundo.
O processo de escrita está intrinsicamente ligado com a pesquisa e o diálogo entre ambos permitem consolidar conhecimentos e aprofundarmos em temas de interesse. Escrever tanto textos literários como científicos envolvem técnicas e abertura para o processo criativo. Nesse sentido, esse curso visa discutir e praticar a escrita acadêmica, investigativa e criativa.
Este curso é um convite para discutir e praticar a escrita em suas dimensões acadêmica, investigativa e criativa. Iremos trabalhar os seguintes temas centrais:
Aulas online (ao vivo) via plataforma Zoom
ECO, Umberto. Confissões de um jovem romancista. Tradução de Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2018. 152 p.
DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabella Rosado. Escrevivência : a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Tradução Gilson Cesar Cardoso de Souza. 27. ed. rev. e aum. São Paulo: Perspectiva, 2019.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.
HOLDREGE, Craig. Praticando a Ciência Goetheana. Janus Head, v. 8, n. 1, p. 27-52, 2005.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.
DINIZ-PEREIRA, Júlio Emílio Diniz. A pesquisa dos educadores como estratégia para construção de modelos críticos de formação docente. In: DINIZ-PEREIRA, J. E.; ZEICHNER, K. M. (orgs.) A Pesquisa na formação e no trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p.11-42.
Maíra Kahl Ferraz
Doutora em Geografia pelo Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com estágio doutoral no The Nature Institute (NY -EUA). Em 2014 concluiu o mestrado, na mesma instituição sobre a relação entre a pintura de paisagem e a constituição da geomorfologia, pesquisa financiada pela FAPESP. Possui graduação (Licenciatura e Bacharelado) em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2010). Atualmente é docente, com dedicação exclusiva, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, campus São Paulo. É professora colaboradora permantente do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas da Unicamp. É membra do Nomear – Grupo de Pesquisa Fenomenologia e Geografia (LAGERR/FCA/Unicamp).Tem experiência na área de docência nos níveis fundamental, médio e superior. As pesquisas recentes são acerca da natureza e da relação entre ciências e arte e geografia da infância. Além disso, tem interesse pelos seguintes temas: epistemologia da geografia, fenomenologia, gênero, educação, educação ambiental e pedagogia Waldorf.
Investimento: R$ 210,00
Pagamento à vista via boleto bancário ou em até 10x no cartão de crédito.