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V Congresso Internacional FRS – Oficinas

Oficinas de práticas artísticas e culturais

  04 de OUTUBRO – sexta-feira: 20h10 – 21h40

  •  Cultura Popular na Educação: perspectivas e desafios, com Viviane Cruz Bastos e Rafael Bastos Cruz
  • Corpo e narrativa: pesquisa e escrita acadêmica, com Me.Melissa Panzutti
  • CorpOralidades afrorreferenciadas como caminho para práticas pedagógicas decoloniais, com Me. Leticia Olomidará Doretto
  • Identidades de Nuestra América Latina afro indígena: conversaciones y hacer textil, com Paula Andrea Edelstein (Colectivo Colibrí)
  • Prática da presença social e seus impactos positivos, com Mariana Suniata-Miranda
  • História da arte e povos indígenas: o grafismo como escrita, grafia de formas geométricas do mundo abstrato e sua relevância para a sala de aula, com Me. Carolina Potiguara

Cultura Popular na Educação: perspectivas e desafios

Convite à reflexão sobre a Cultura Popular: cultura e povo, saberes tradicionais de povos historicamente excluídos no Brasil, as formas de aproximação, compreensão e respeito a esses povos e suas culturas. A escola como quintal fértil que possibilita a manutenção desses saberes e seus mestres, na construção de uma nova atitude de valorização humana no Brasil.

Viviane Cruz Bastos

Pedagoga. Artista visual. Professora de Artes e Artífice. Especialista em artes manuais para educação. Possui experiência em educação formal e não formal, é pesquisadora do brinquedo na cultura popular, seu trabalho é orientado por uma pedagogia do cuidado. Dedica-se a construir espaços sensoriais com abordagem baseada na experimentação, criando oportunidades para o exercício de experiências pessoais e coletivas despertadas pela própria ação, vontade, confiança e imaginação

Rafael Bastos Cruz

Educador, professor de Música, Arquiteto, Historiador e Artífice. Atualmente: Professor de Rabeca e Música na Pedagogia Waldorf. Professor de Culturas Brasileiras na OCA Escola Cultural. Atua em São Paulo com formação de professores, aulas de música, dança e artes plásticas do universo popular: xilogravura, cordel, papel machê e peças em madeira. Acredita na integração das artes para o desenvolvimento do potencial humano, como ocorre nos folguedos populares brasileiros, em que as artes se comunicam, se complementam e se fundem no brinquedo vivo.

 

Corpo e narrativa

Teremos uma experiência da prática corporal somática, a produção de narrativa – oral e escrita – e o exercício de reflexão e partilha.  O encontro é prático e teórico, traz reflexões sobre narrativas como produção de conhecimento; o corpo no processo de aprendizagem e as narrativas como materialidade poética. O convite criativo se dá no encontro e nos diálogos do professor pesquisador e a escrita acadêmica. Por meio de abordagens e estudos das narrativas pessoais, o conhecimento como processo de criação e a prática de escrita, vamos produzir textos que traçam diálogos entre o fazer pedagógico, estabelecer autores como interlocutores da sua escrita.

Me. Melissa Panzutti

Doutoranda na Faculdade de Educação da UNICAMP com pesquisa em Práticas do sensível. A educação somática e a performance como modos de construção poéticas no trabalho docente.  É formada em Artes Cênicas pela USP e Mestra pela UNICAMP – com pesquisa em Arte da Cena em Teatro, Dança e Performance. Também estudou na Ècole Philippe Gaulier na França, Medicina Tradicional Chinesa na ProSalus e educação somática pelo Body Mind Centering – BMC (em formação.)

 

CorpOralidades afrorreferenciadas como caminho para práticas pedagógicas decoloniais

Pensar em práticas pedagógicas decoloniais passa por afirmarmos a existência de outros ambientes de saberes que não somente os já tradicionais. Pensar o corpo como um ambiente de inscrição de saberes (Martins, 2021) e trazê-lo para a prática pedagógica é necessário aos tempos atuais. Nessa vivência, iremos experienciar, na prática, o binômio corporalidade e oralidade – indissociável nas culturas afrorreferenciadas – e como construir um caminho criativo para o trabalho pedagógico ancorado nas Orixalidades e nos Itans (histórias tradicionais transmitidas oralmente) de forma poética e sensível.

Me. Leticia Olomidará Doretto

Formada em bacharelado e licenciatura em Artes Corporais pela Universidade de Campinas (Unicamp), e Mestra em Arte educação pelo Programa de Pós-graduação em Artes da Unesp, desenvolve trabalhos nos campos artísticos e pedagógicos a partir das CorpoOralidades afro-brasileiras, nos quais os saberes presentes nas manifestações da cultura popular são trazidos como inspiração e base para a formação de educadores (as), preparações corporais  e criações contemporâneas. Realiza trabalhos com diversas companhias artísticas – com destaque para a Cia Cênica Nau de Ícaros – como criadora, coreógrafa, preparadora corporal, coreógrafa e assistente de direção e como educadora e formadora em diversas instituições de ensino – como Faculdade Santa Marcelina, Colégio Oswald de Andrade e Escola Livre Arete.

 

Identidades de Nuestra América Latina afro indígena – conversaciones y hacer textil

La oficina problematiza la pertinencia territorial de nuestras prácticas educativas y su relación con las historias de las personas y grupos  que habitan estos, nuestros territorios.  La propuesta implica conversar  al tiempo que concretamos un hacer textil.

Paula Andrea Edelstein

Soy Paula Andrea Edelstein,argentina, tengo 52 años, 3 hijos de 29, 26 y 20 años y vivo en pareja hace 32 años. Nací en Córdoba y vivo en el campo bonaerense hace 26 años. En 1998 me licencié como Antropóloga con orientación sociocultural, en la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires, UBA. Me formé en pedagogía waldorf participando de los seminarios de secundaria de Buenos Aires entre 2010 y 2014, en congresos pedagógicos y en los seminarios internos y el trabajo colegiado en la Escuela Perito Moreno, cuyo plantel docente integro desde 1999, en el área de ciencias naturales y emprendimientos sociales del nivel secundario y desde 2009, también en el campo de la práctica, las didácticas de las ciencias naturales y la iniciación a la investigación, en el Instituto Superior de Formación Docente Perito Moreno. Desde el 2007 trabajo en el centro cultural comunitario Eben Ezer, donde realizo tareas pedagógicas y de integración sociocomunitaria. Entre 1998 y 2021, investigué y realicé trabajos de extensión en educación, interculturalidad y didáctica, publiqué dos libros, escritos en co-autoría y diversos artículos y capítulos de libro sobre la temática. actividades desarrolladas en el marco del Programa de investigación en identidades culturales y didácticas específicas del Departamento de Educación de la Universidad Nacional de Luján, UNLu. Participé en la organización de diversas actividades académicas, jornadas de investigación e intercambio y congresos educativos, en los que también ofrecí talleres, charlas y paneles..  Entre 2011 y 2017 integré las comisiones de educación y de población de la Honorable Cámara de Diputados de la Nación, como asesora de la socióloga y en ese tiempo diputada Alcira Argumedo. Actualmente integro el Colectivo Colibrí, espacio en cuyo marco continúo desarrollando la investigación, la extensión, la formación docente y el trabajo sociocomunitario, articulando la pedagogía waldorf con la Matriz de Pensamiento de Nuestra América desde una perspectiva intercultural.

Antropóloga pela Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires, UBA; professora da Escola Perito Moreno e integrante do Colectivo Colibrí.

 

Prática da presença social e seus impactos positivos

Nessa vivência, iremos exercitar a presença social por meio de práticas individuais e coletivas. Práticas que nos convidam a uma atenção plena, ancorada nas sensações do corpo, dos movimentos e da reflexão profunda. Tais práticas permitem tornar visíveis as relações existentes entre o corpo individual e o corpo social coletivo e os caminhos para criar uma educação mais equânime e inclusiva. O Teatro da Presença Social integra elementos das artes, das tradições espirituais e processos de transformação social proposta pela Teoria U. Criado por Arawana Hayashi e Otto Scharmer, é uma das artes sociais mais potentes para promover transformação sistêmica baseada na consciência, na criatividade, coragem e compaixão.

Mariana Suniata-Miranda

Mariana Suniata-Miranda é mãe, mulher e agente social. Apaixonada pela vida, trata dos problemas e conflitos como alavancas para a transformação pessoal e educação social. Com formação inicial em Artes Dramáticas e Comunicação Social, Mariana é cientista social (FESP-SP), com especialização em políticas públicas prisionais, pós-graduada em Desenvolvimento Internacional (CICD – UK) e certificada em Democracia Profunda, Teoria U, Teatro da Presença Social e Traumas Coletivos para Liderar. Atualmente, é Gestora Executiva da Tonkiri Voa e membro do time latino-americano do Programa de Lideranças Ecossistêmicas. Liderou projetos no Brasil, Dinamarca, Inglaterra, Malawi e Moçambique em educação e equidade de gênero. Seu trabalho combina aprendizagem contínua, construção de relacionamentos duradouros e saudáveis, criatividade, escuta qualificada, visão multicultural e colaboração sistêmica na construção de soluções integradas que respondam positivamente aos desafios pessoais e sociais.

História da arte e povos indígenas: o grafismo como escrita, grafia de formas geométricas do mundo abstrato e sua relevância para a sala de aula

A temática dos conhecimentos dos povos indígenas e seus saberes milenares tem relevância na educação intercultural e em práticas decolonais; nesse sentido, trazemos o grafismo como uma dessas linguagens que podem ser caminho para o trabalho com crianças, jovens e adultos.

Carolina Potiguara

 Carolina Potiguara é indígena de ascendência Potiguara da Paraíba e vive, atualmente, em contexto urbano, na cidade de Niterói. Possui Licenciatura em História pela UFF-Rio e concluiu o Mestrado Profissional no Museu Nacional – UFRJ, no Departamento de Linguística (PROFLLIND – UFRJ), em 2020. Suas pesquisas acadêmicas abordam as seguintes temáticas: políticas linguísticas, Identidades étnicas, territórios culturais, processos de autoafirmação e direitos das mulheres indígenas, processos de reconstrução de identidades, linguística, sustentabilidade, saberes dos povos originários, formas de construção bioclimáticas e artes indígenas brasileiras, entre outras. Atua, também, como contadora de histórias e arte educadora, oferecendo oficinas e palestras sobre arte indígena, desenvolvendo as atividades do Projeto Saberes Indígenas na Educação Ambiental e também participando do circuito cultural nas feiras de artesanato que acontecem nas cidades. Participa do Conselho Gestor de Políticas Indígenas (REDE CEDIND RJ), da Rede Grumim e da AIAM. Atualmente, trabalha como Assessora da Coordenação de Igualdade Racial e Etnias da Secretaria de Cultura de Maricá – SEC-CULT Maricá e é Conselheira e representação dos povos indígenas do COMPLIR-RJ 2023 no Conselho de Diversidade Religiosa do Município do Rio de Janeiro.