Esta linha investiga, discute e reflete o lugar da dança, das artes e outras práticas do movimento na Antroposofia.
Pé de Dança tem como propósito abrir espaço ao diálogo e reflexão sobre a dança como área de conhecimento, reconhecendo sua dimensão e importância cultural, social e pedagógica. Uma discussão necessária na sociedade contemporânea, em que os espaços de movimento, criação e interação comunitária são perdidos diante da crescente urbanização e seus modos de vida.
Elemento curricular no Brasil desde a educação infantil ao Ensino Médio, a dança é conteúdo tanto nas artes como na educação física segundo a Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Assim, por meio de encontros mensais, oficinas de formação continuada e publicação de artigos, investigamos como a dança se manifesta no ambiente escolar e especialmente nas escolas Waldorf. Observamos a sua relação com os currículos de movimento já existentes, valorizando a integração das diversas experiências de movimento existentes nas escolas Steinerianas: Euritmia, Educação física, Música, dentre outros. Por fim, as pesquisas abarcadas pelo grupo também tecem relações com o campo da Salutogênese, amplificando a presença da dança e do movimento a diversos territórios, a fim de chegarmos a uma concepção comum de um referencial curricular para a dança, contextualizado à Pedagogia Waldorf.
Fundada por Juliana Klein, Luiza Banov e Renata Fernandes, esta proposta de pesquisa acadêmica foi acolhida pela Faculdade Rudolf Steiner em 2020, quando nos constituímos como uma linha de pesquisa do grupo de estudos: A proposta pedagógica de Rudolf Steiner: contribuições para a educação contemporânea (sob coordenação do Prof. Dr. Jonas Bach, Universidade Federal do Triângulo Mineiro). Desde então promovemos encontros virtuais mensais nos quais são partilhados estudos teóricos e práticos, ampliando discussões colaborativamente. Uma vez ao ano realizamos a Jornada Pé de Dança, um evento que celebra o aniversário do grupo por meio de mesas redondas, palestras e oficinas práticas de dança. A linha mantém ações de formação continuada de educadores, destacando participações no VI Congresso Brasil de Pedagogia Waldorf ministrando a oficina “Da criança que brinca ao adulto brincante: ludicidade em movimento” e no XV Congresso Iberoamericano de Pedagogia Waldorf, ministrando a oficina “Ludicidade em movimento nas brincadeiras e nas danças do Brasil”.
Pé de dança está continuamente de portas abertas a novos integrantes. As pessoas interessadas podem nos escrever a qualquer tempo, enviando uma breve apresentação e carta de intenções para peddanca@frs.edu.br. A inclusão de novos integrantes ocorre nos meses de março e agosto.
Os encontros virtuais acontecem via plataforma zoom, na primeira terça-feira do mês, das 19h30 às 21h30.
Datas dos encontros 2024:
1º semestre: 05 de março; 02 de abril; 07 de maio; 04 de junho
2o semestre: 06 de agosto; 17 de agosto (IV Jornada Pé de Dança); 03 de setembro, 04 de outubro (Congresso FRS) e 05 de novembro.
Instagram e facebook: Pé de dança: pedagogias da dança e antroposofia
Em 2024:
Em 2023:
Em 2022:
Em 2021:
Pé de Dança
Traz a dança no nome
e junto o interesse pelas p(é)dagogias da dança
Um nome em movimento
Dentro dele moram trocadilhos-imagens
Um pé de árvore, com ramificações inúmeras
que a dança e esta pesquisa nos traz e nos trará
Pé de Dança que acorda nossas raízes
diz sobre o modo como as danças brasileiras
são transmitidas de geração a geração
No chão das danças brasileiras
Ao aprendermos um “passo” ou um ritmo definido
dizemos que aprendemos um determinado “pé de dança”.
Pé de dança é vasto e sonoro
como árvores frondosas que oferecem
boa sombra para frutíferas conversas.
Juliana Klein
Bacharela e licenciada em Dança pela UNICAMP em 2007 e licenciada em Educação Física em 2016. Especializada em Fisiologia do Exercício pela Faculdade de Medicina FM/USP em 2013. Concluiu a formação em Ginástica Bothmer em 2017 e o curso de extensão: Fundamentos da Antroposofia e da Pedagogia Waldorf em 2020. Atuou como bailarina em diversos grupos de cultura popular brasileira. Desde 2008 atua como professora em escolas particulares e projetos sociais na área de dança, educação física e circo. Ministrou três disciplinas do curso de Pedagogia da Faculdade Rudolf Steiner. Atualmente é professora de educação física no Colégio Micael de São Paulo e professora de dança na Escola Waldorf São Paulo.
Renata Fernandes
Artista do movimento, educadora e pesquisadora. É mestre e doutoranda em Artes pela UNESP. Bacharela e licenciada em Dança pela UNICAMP e euritmista, pela Formação em Euritmia Artística no Brasil, reconhecida pelo Goetheanum. Premiada pelo Rumos Itaú Cultural – Educação, Cultura e Arte 2011-2013, foi artista integrante de inúmeras produções contempladas por ProAC (SP), Prêmio Funarte, Prêmio Denilto Gomes etc. Autora do livro Movimentos de Afeto: por um protocolo poético de volta às aulas (2020), conta com mais de 15 anos de experiência como professora de artes do movimento na educação não-formal e formal, na educação básica pública e em escolas Waldorf, bem como atua na formação de professores em cursos livres, graduações e pós graduações. Atualmente é professora de euritmia na Escola Waldorf Rudolf Steiner.
Samanta Roque
bailarina e educadora. Mestre em teatro físico pela SUPSI (Suíça) e especialista em Coreologia pelo Trinity Laban (Inglaterra). Bacharela e licenciada em dança pela Unicamp. Especialista em Ensino Médio Waldorf pela Faculdade Rudolf Steiner (2022). Foi bailarina e educadora pela Caleidos Cia de Dança, sob direção de Isabel Marques; integrante da Cia. Perdida sob direção de Juliana Moraes, integrando sempre a pesquisa cênica com a educação, tendo os estudos coreológicos de Rudolf Laban como base. Foi professora de composição coreográfica e jogos e acrobacias da Escola de Dança do Theatro Municipal de São Paulo e professora e coordenadora da Escola Livre de dança de Santo André. Atualmente é professora de dança do ensino fundamental e médio na Escola Rural Ipê Amarelo em Atibaia (SP).
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1091188278394423